POESIA VERMELHA
08/07/2011 17:04
Por Rebeca Gondim “Poesia minha tem cor, classe, nome só não tem sobrenome é maioria, é periferia, senzala, becos, vielas é trabalhador, é o menino do crack é Dona Maria, Seu João é sangue pingando nas escadarias estreitas e longas é dia-a-dia, é tabuleiro terreiro, pomba gira, mãe de santo é pipoqueiro, tiroteio, é pedra na mão contra canhão, é biscoito no chão para comercialização feito de barro e areia, é JUVENTUDE nas praças, é maio de 68 é outubro de 1917, é rebeldia só NÃO é burguesia,
é REVOLUÇÃO!”