Dia 11 na Paraíba, atos, debates e greve

 Por Lissandro Saraiva (Tanque), da OPOSIÇÃO SINTEP

 

 No dia 11 de maio aconteceu em várias partes do país, convocada pela CNTE (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação), o dia de mobilização nacional pela aplicação imediata do piso salarial nacional para os trabalhadores do ensino.

Na Paraíba a maioria das escolas municipais aderiram a paralisação nacional, os servidores de Bayeux, junto com o sindicato o SINTRAMB, além da paralisação participaram de uma sessão especial na câmara para discutir o piso; Em Santa Rita o SINFESA realizou um debate sobre o piso com a categoria na sede do sindicato, outros municípios apenas se limitaram a suspender as aulas.

Os trabalhadores em educação do estado, em greve desde o dia 02 de maio, realizaram assembléia de greve no dia 11, e decidiram permanecer em greve por tempo indeterminado mediante a recusa do governador em pagar o piso nacional e atender a pauta de reivindicações da categoria.

Logo após a assembléia a categoria saiu em passeata pelas ruas do centro de João Pessoa culminando em frente ao palácio do governo, onde a direção do SINTEP tentou forçar uma conversa com o governador, mas o mesmo não estava e nem o secretário de educação. O governador continua intrasigente na sua política de ameaçar a categoria, disseminando o medo entre os prestadores de serviço, ameaçando-os de demissão caso façam greve e ameaçando de cortar o ponto dos grevistas.

A categoria vem respondendo as ameaças com mobilização, segundo informes dos diretores das doze regionais do SINTEP, cerca de 75% da categoria aderiu ao movimento e a tendência é crescer rumo a conquista da pauta de reivindicação da categoria que além do cumprimento da lei com o pagamento do piso salarial nacional, também exigimos concurso público imediato, eleição direta para diretor em todas as escolas do estado, PCCR para os técnicos e pessoal de apoio e outra questões.